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Após ser preso por violência doméstica, homem afirma que é “do corre” e PMs deveriam “tomar cuidado”

No trajeto para o local, a equipe policial foi abordada por um homem que confirmou a situação, alegando ter presenciado uma mulher sendo agredida.

11/06/2025 às 11h41
Por: Redação - BL Fonte: CGN
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Imagem ilustrativa/ Márcio Lopes - aRede
Imagem ilustrativa/ Márcio Lopes - aRede

Na noite da última terça-feira (10), por volta das 19h, a Polícia Militar de Marechal Cândido Rondon foi acionada para atender uma ocorrência de violência doméstica na Rua Colombo, em pleno centro da cidade. A denúncia, feita de forma anônima, indicava que uma mulher estaria sendo agredida pelo companheiro.

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Durante o deslocamento, a equipe foi interceptada por um homem que confirmou a agressão, afirmando ter testemunhado o episódio. Ao chegarem ao local indicado, os policiais se depararam com um indivíduo sem camisa e portando duas garrafas de vidro — características que batiam com as fornecidas na denúncia.

Embora tenha apresentado resistência passiva, o suspeito foi contido sem a necessidade do uso de força. A vítima, visivelmente abalada, contou que o companheiro havia chegado em casa sob efeito de álcool e, possivelmente, cocaína. Após discutir com uma cliente do bar que funciona nos fundos da residência, ele partiu para a agressão física. A mulher relatou ainda que, ao tentar intervir, foi ameaçada pelo agressor.

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A cliente agredida não estava mais no local quando a polícia chegou, o que impediu sua identificação naquele momento. Diante do comportamento hostil do suspeito, os policiais efetuaram a prisão e o algemaram por segurança.

Consultas ao sistema SESP e o depoimento da vítima revelaram um histórico recorrente de violência doméstica envolvendo o casal, com diversos boletins de ocorrência registrados anteriormente. O homem foi encaminhado à 47ª Delegacia de Polícia Civil, onde o caso seguirá sob investigação.

A mulher declarou temer represálias, especialmente após a prisão do companheiro, com quem tem dois filhos — um menino de sete anos e uma menina de quatro. Ela também ressaltou que não depende financeiramente do agressor.

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